sábado, 14 de novembro de 2015

ESTAMOS MUITO LONGE DE UMA SOLUÇÃO.


Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E, ainda que distribuísse toda a minha fortuna, para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 
O amor é sofredor; é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade; não se ensoberbece; não se porta com indecência; não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.  O amor nunca falha, mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. 
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque, agora, vemos por espelho, em enigma, mas, então, veremos face a face; agora conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido.  Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estas três; mas a maior destas é o amor. (I Coríntios cap. 13)

Quanto mais olhamos para a humanidade mais nos decepcionamos com os resultados que nos deparamos.  Embora conheçamos inúmeros casos dignos de elogios e aplausos - atos humanitários e de entrega pessoal; temos em contrapartida, testemunhado ações covardes, atos de horror e sem qualquer sentido; ações individuais ou em grupos; movimentos extremistas com motivações realmente questionáveis e que nos envergonham enquanto homens.  Sejam por motivos políticos, por vaidade, por extrema perversidade, por pura maldade, para se perpetuar no poder que se tornou ilegítimo; enfim, os motivos são os mais deploráveis e hediondos.  Até aonde iremos chegar!  Os líderes mundiais pensam mais no poder que precisam ter ou mostrar do que estenderem as mãos para os povos desfavorecidos e em extrema necessidade seja de alimentos ou de segurança.  Dá a impressão de que nos lugares mais infelizes onde a fome e a sede dominam são os pontos de maiores abusos e violências, marcados pelas guerras e conflitos humanos.

Eu mesmo fico com pensamentos dar cabo desses líderes do "Estado Islâmico" que vitimaram tantos inocentes ontem na França e de forma tão covarde. Mas, pensando melhor, qual deveria ser a decisão certa a se tomar? Revidar a agressão e matar a todos esses inimigos e acabar com nossa raiva e desejo de vingança e justiça? e por acaso não se levantariam outros indivíduos iguais ou piores para tomarem seus lugares? Receio que sim.
Parece utópico mas, a mensagem do apóstolo Paulo continua sendo atual e a mais acertada. Precisamos dar amor.  O mundo não será um lugar melhor para se viver se não cultivarmos a semente do amor. 
Com isso não quero dizer que as nações não devam tomar ações para conter esses criminosos mas, também estou entendendo que as políticas das nações para o combate desses fanáticos jihazista  não tem surtido o resultado esperado. 
Temos que ter a ousadia de empregar um método de ação que possa produzir resultados mais sólidos e isso só é possível quando se emprega amor.
Essa é minha opinião!

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